A ponte medieval inserida na Herdade do Mouchão, foi um dos pontos de inspiração para o ‘Ponte’, que chegou em julho ao mercado e nasceu em 2005, com base numas vinhas plantadas em 1999 e 2004. Conta com a combinação de três castas – Touriga Nacional, Touriga Franca e Syrah. “Sendo um vinho com excelente potencial de guarda, é um topo de gama desta herdade centenária, não contando com os vinhos feitos a partir da casta ‘Alicante Bouschet’, a casta raínha do Mouchão”, refere um comunicado daquela casa agrícola.
As duas grandes novidades que chegam este mês são o ‘Ponte 2018 Verdelho’ (apenas 1500 garrafas), e o ‘Ponte 2015 tinto’ (23 mil garrafas), dois vinhos que vêm ocupar o lugar do antigo ‘Ponte das Canas’ no portefólio vínico do Mouchão.
O ‘Ponte 2015’, em particular, é um dos anos mais conseguidos deste vinho. Contudo, todos os ‘Ponte’ até à data premiados por Robert Parker têm sido avaliados com mais de 90 pontos. O ‘Ponte’ estagia durante 18-20 meses em barricas de carvalho francês, e é comercializado após um estágio de pelo menos mais 12 meses em garrafa. “Acredito que esta nova vida do Ponte, que coincide com uma nova fase da Herdade do Mouchão, vai dar mostras sólidas de excelência em breve e nos próximos anos”, afirma Iain Reynolds Richardson, gestor e proprietário da Herdade do Mouchão, na família Reynolds há seis gerações.
A história da Herdade do Mouchão remonta ao início do século XIX, quando a família migrou para o Alto Alentejo para desenvolver o negócio da cortiça. Três gerações depois, John Reynolds e Isabel Bastos Reynolds adquiriram a Herdade do Mouchão, propriedade de 900 hectares. À actividade corticeira, a família acrescentou a produção de vinhos, levando para o Alentejo as primeiras plantas da casta ‘Alicante Bouschet’. Actualmente, a Herdade divide-se por 41 hectares.