Os corpos sociais da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) voltaram a ser reeleitos por mais um mandato. Desde 2012 a liderar o comando da CVB, Pedro Soares foi reeleito por unanimidade como presidente da direção. Com ele mantiveram-se os dois vogais da comissão executiva, Victor Damião e Alexandrino Amorim, em representação da produção e do comércio, respetivamente. Renovada foi também a posição de Fernando Castro, presidente do conselho geral, que passa a ser constituído pela Adega Cooperativa de Cantanhede e pela ViniBairrada, em representação da produção, e pela Sogrape, Aliança Vinhos de Portugal, Caves S. João, Caves da Montanha, Caves Primavera e Sociedade Agrícola dos Vinhos Messias, no que toca ao comércio.
“Para este mandato, embora várias estratégias estejam em cima da mesa, a forma de execução das mesmas está em muito dependente do efeito Covid-19”, avança Pedro Soares. O presidente da CVB diz ainda que a CVB “continuará empenhada na criação do centro de competências para o espumante português”. “A elaboração do cadastro da região e a promoção dos produtos aqui produzidos será também uma das linhas estratégicas”, revela.
“Torna-se ainda fundamental discutir os resultados do trabalho desenvolvido pela Universidade de Aveiro, que visava caracterizar a região da Bairrada e o subsetor espumante, podendo, com base nestes, perspetivar um plano estratégico para o futuro da Bairrada, tendo em mente a valorização das marcas Bairrada e Beira Atlântico e dos produtos aqui desenvolvidos”, finaliza.
O trabalho feito pela CVB tem-se refletido no aumento de cerificação de vinhos, sendo que em 2019 ultrapassou os nove milhões. Neste universo, o espumante representa cerca de 2,5 milhões de garrafas, informa a CVB. Com mais de 100 associados, entre adegas cooperativas, produtores e engarrafadores, empresas vinificadoras e engarrafadores da região e de fora da região, a CVB integra ainda uma câmara de provadores e uma segunda Câmara responsável apenas pela prova dos emblemáticos espumantes da região.