O “Mapa Ilustrado de Anadia – Um guia cultural vitivinícola” venceu a terceira edição do “Concurso de Ideias de Negócio da Vinha e do Vinho” promovido pela Câmara Municipal de Anadia. O projeto vencedor é da autoria dos anadienses Ricardo Portovedo Cruz, Rita Félix Raposo e Pedro Veiga, que vão receber um prémio de 2.500 euros, a que acresce idêntico valor convertido em serviços na Incubadora de Anadia, durante o período de um ano.
Através de diversos mapas, o projeto estabelece pequenas rotas em cada freguesia, aproveitando as já existentes e criando e homologando novos percursos, com a ilustração dos seus pontos de interesse.
As rotas a definir serão cicláveis e pedonais e deverão passar obrigatoriamente pelas quintas e adegas, já que o objetivo, como lembra a autarquia presidida por Teresa Cardoso, “é a promoção do enoturismo, da gastronomia, do turismo de natureza e da cultura do concelho”.
Os mapas serão editados em suporte papel, numa primeira versão, sendo posteriormente lançada uma versão para ‘smartphone’, ‘tablet’ com ligação à internet e redes sociais.
Os promotores pretendem fazer a apresentação da primeira fase do projeto na edição 2018 da Feira da Vinha e do Vinho, no âmbito da marca Anadia Capital do Espumante, com início a 22 de junho e encerramento a 01 de julho.
“O Concurso de Ideias de Negócio da Vinha e do Vinho visa estimular o desenvolvimento de conceitos de negócios em torno dos quais se perspetive a criação de novas empresas ou apoiar o desenvolvimento de novos produtos e serviços com viabilidade de implementação e sucesso no concelho de Anadia, centrados no setor da vinha e do vinho”, resume a autarquia.
Anadia aprovou no início do ano um conjunto de medidas e mecanismos concretos de apoio e de incentivo à atividade empresarial no concelho, “visando atrair empreendedores e investimento, e apoiar o tecido empresarial instalado, à luz das orientações estratégicas descritas no Programa “Invest em Anadia”.
O município pretende gerar dinâmica e atrair investimento, “sobretudo investimento que se traduza em emprego, nas diversas áreas estratégicas para o concelho, nomeadamente a vitivinicultura e enologia, mobilidade suave, desporto, ambiente, saúde e bem-estar, cerâmica, tecnologias da informação e comunicação e, ainda, os setores agrícola e florestal”.